MarlaLamounier

Quero ser solicitada, gosto de pesquisar, me informar e orientar. Buscar,discutir,incrementar,aperfeiçoar e mudar idéias e informaçoes. Atendimento em areas como moda, beleza, empreendedorismo,trabalho voluntario, administraçao,planejamento organizacional domestico. Atendimento à qualquer tipo de solicitação, seja um telefone, endereço ou projeto de trabalho voluntario, negocio, viagem, moda. Orientação situações burocraticas, pessoais, educacionais, culturais.

sexta-feira, setembro 29

COINCIDÊNCIAS!

Coincidentemente estou em Brasilia e isto deveria me inspirar a continuar escrevendo minha historia de amor. Depois de quase 4 anos, estou aqui pela primeira vez e a sensação é muito boa.
Esta estadia reforça minha convicção de que Brasilia é uma cidade que adoraria morar. Amo Belo Horizonte; mas em Brasilia vivi meus melhores momentos e consegui minha maior conquista.

quinta-feira, setembro 28

TEXTO 5 - ABAIXO SP PELO MENOS NO PT por Carlão

"Sempre resisti ao provincianismo. Em parte, pela trajetória pessoal: filho de um imigrante português e de uma catarinense, nascido na Bahia, criado em Curitiba, com passagens por São Paulo, Rio e Brasília, antes de adotar Minas, sempre foi difícil aceitar comparações simplificadoras a partir da geografia. A outra componente era quase ideológica: a utopia (ou idealização?) de um mundo solidariamente sem fronteiras. Se “a classe operária é internacional”, por que cargas d’água iria perder tempo com brigas de paulistas com cariocas? Na outra ponta, assoprando forte na nuca, Tolstoi lembrava que para ser universal era preciso saber falar bem da própria aldeia. Pois mudei de opinião. Cansei. Não é mais possível que um país com a complexa e rica diversidade do nosso seja pautado por São Paulo. Nada contra São Paulo ou os paulistas, mas está na hora de o resto do Brasil se afirmar. Principalmente na política. A polarização que assistimos hoje é, acima de tudo, a polarização paulista entre PT e PSDB. As lambanças petistas, e tudo indica que estamos diante de mais uma, sempre nos levam à terra dos bandeirantes. Como ninguém, com um mínimo de dois neurônios, acredita que a campanha Lula teria qualquer interesse em dossiês contra Serra, só pode ser, mais uma vez, coisa do PT de São Paulo. Mas essa é só a ponta do problema. O PT, há muito, burocratizou-se. Seus filiados interferem muito pouco em suas decisões e quase nada controlam. Ou alguém acha que o apoio a Newton, por exemplo, seria aprovado em consulta a filiados? Tampouco quero aqui idealizar os filiados, mas é impossível pensarmos em democracia sem representação. O PT está abusando do direito de errar. Como partido de transformação, está dilapidando um patrimônio que não é propriedade privada de seus dirigentes. Como instituição que é, ao não ter mecanismos de controle, permite que o lado mais perverso do humano venha à tona. E, no centro, mais vez os paulistas. Por mais que a esmagadora maioria da imprensa seja francamente conservadora e manipuladora, que até o presidente do TSE tome partido e que a oposição seja golpista, isso não dá direito a ninguém, que age em nosso nome, de sair comercializando dossiês por aí. A solidariedade para “não jogar água no moinho da direita” ou o silêncio conivente, em nome do pragmatismo eleitoral, só nos fará afundar mais. Quem está, como eu estou, pedindo votos na rua, sabe bem da apatia e da descrença. Deixar que elas cresçam, a partir da nossa omissão, é fechar portas às nossas possibilidades. É sinônimo de rendição à mediocridade que tragicamente nos acompanha há séculos." Carlão 20/09

sexta-feira, setembro 22

TEXTO 4 - FÉ E RELIGIAO

Minha mãe é católica quase praticante e não fervorosa; porque na hora dos apertos bem sei que ela apela para uma garrafada espírita e coisas do gênero, como todo bom brasileiro, eclético no assunto. Quase praticante porque não adota os ensinamentos cristãos rigorosamente. Assim como eu; sinto que ela faz caridade também por vaidade e não por pura generosidade. Meu pai é de família presbiteriana, mas nunca o vi ir a um culto. Acho que lê ou leu a “Escritura Sagrada”, que é como ele sempre se refere à Bíblia. Portanto, eu e meus irmãos não somos dedicados a uma religião. Mas somos todos quatro muito crentes em Deus, Jesus e alguns Santos Católicos.
Minha mãe tenta me fazer sentir culpada por não me dedicar a uma religião. Mas nunca conseguiu. Sempre tive consciência de que ser cristão é um jeito de ser e agir; quando for uma necessidade pessoal a pratica dos cultos e rituais também faz bem, mas não é o meu caso. Não tenho a menor paciência para ir à missa; faço minhas orações quase todas as noites e manhãs quando me lembro ou minha filha me cobra. Estou sempre muito mais agradecendo tudo o que tenho, que vivo, que sinto que pedindo. Acredito que tenho tudo o que preciso, mas posso ter mais desde que não me cause qualquer tipo de sofrimento e seja respeitosa com meus semelhantes.
Há muito tempo que estou ensaiando escrever este texto, mas venho adiando. Agora achei que era o momento propicio. Terminei de ler um livro titulado: “Por Que Sou Católico”. Este livro, sem ser muito profundo, esclarece o porque dos rituais, dos sacramentos, dos santos, enfim o porque de ser católico.
Nunca fui uma pessoa que vivesse em busca de uma religião ideal. Talvez por ter convicção do que aprendi no catecismo.
Apesar de ter tido algumas discussões com meu pai sobre os fundamentos da igreja católica e do protestantismo, achava meus argumentos mais sólidos e nunca me rendi aos argumentos por ele apresentado ou estudado em Historia.
Minhas convicções:
A igreja católica foi fundada por Jesus Cristo, o qual delegou a função de seu sucessor na terra aos Papas que o sucedem em quase 2000 anos.
Não errar somente a Cristo cabia; os Papas são homens que, apesar de terem sido escolhidos por Cristo, não são perfeitos e cometeram vários erros devido à condição humana que os imbuem.
Os santos são homens e mulheres que apesar da fragilidade da condição humana viveram o mais próximo possível da excelência dos ensinamentos cristãos, fazendo crer em uma maior proximidade do Criador. Por esta proximidade solicito a intercessão destes em alguns pedidos de proteção, orientação e também os uso para agradecer. Lembro de duas palavras dos livros de Historia que traduzem este jeito de falar com Deus. Transubstanciação que é falar com Deus através de intermediários e Consubstanciação que é falar com Deus diretamente. Os católicos adotam a transubstanciação e os protestantes a consubstanciação.
A riqueza da igreja católica se fez ao longo de 2000 anos e como uma instituição que vem sendo administrada, planejada, organizada não vejo o porque dela não gerir devidamente seu patrimônio que foi acumulada através de doações de benfeitores e colaboradores que acreditavam no mérito das suas atividades. O que não é diferente em nenhuma outra religião; entretanto sendo a igreja católica das mais antigas faz sentido que tenha acumulado um maior patrimônio ao longo dos anos.
Até mesmo os rituais das missas e comemorações da igreja católica passou a ter sentido para mim; o que não quer dizer que a partir de agora me tornarei uma católica que vai à missa todos os domingos.
Estou feliz e em paz com meus sentimentos, minhas convicções e atitudes religiosas. Tenho uma Nossa Senhora de Lourdes que minha mãe me deu e diz ser minha madrinha, tenho uma Bíblia que uma amiga evangélica muito querida me presenteou em uma hora difícil da minha vida e tenho minhas amigas Irmãs católicas que rezam por mim, me orientam e me permitem trabalhar um pouco ajudando na creche que tenho muito orgulho de ser voluntária.
Ah! Esqueci de uma Nossa Senhora Aparecida que “roubei” na casa da minha mãe e levei para o meu trabalho.

quinta-feira, setembro 21

Frases de Roberta...

"Mamae,
eu votar no Alkimim e voce? Vou votar nele porque ele é médico e quando precisarmos ele vem na casa da gente e nao precisamos ir ao hospital."

quinta-feira, setembro 14

TEXTO 3 - A ÉTICA DA HIPOCRISIA por Paulo Betti

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo." (Fernando Pessoa, "Poema em Linha Reta")
Nos últimos dias, venho sendo submetido por setores da mídia e dos meios político, intelectual e artístico a um linchamento moral que deveria preocupar os democratas sinceros de nosso país. Ele oculta, sob a forma de protestos indignados contra minha suposta pregação do "fim da ética", uma corrente de intolerância e de farisaísmo político que se esforça para desqualificar todos aqueles que se identificam com o projeto político representado pelo presidente Lula.
Nesse episódio, tive pouquíssimas chances de defesa, de demonstrar o sentido completo da minha frase, extraída por repórteres ávidos e ansiosos à saída de um encontro entre artistas e o presidente: "Não se faz política sem sujar as mãos". "Sem pôr a mão na merda", de fato acrescentei, desnecessariamente, para delícia dos que buscavam munição para a renhida disputa eleitoral deste momento. Embora a Folha tenha publicado minha carta aclarando o sentido das declarações, elas continuam sendo usadas como "prova" do colapso da ética entre nós. Por outra frase, também dita sob o calor das cobranças, um dos maiores e mais respeitáveis músicos brasileiros, o maestro Wagner Tiso, vem sofrendo igual massacre. Os jornais e os jornalistas, os artistas, os intelectuais e os políticos que protagonizam esses ataques sabem de quem estão falando. Conhecem nossas trajetórias. Lembram-se de mim associado à trajetória do PT, mas também à memorável batalha de Betinho "Pela Ética na Política". Sabem que constatar as transgressões como inevitáveis não é o mesmo que defendê-las. É lamentável que o sistema político exija um pragmatismo que suja as mãos, mas é só pelo reconhecimento da existência dessas mazelas que poderemos superá-las. Todos sabem que falei coisas óbvias, que dispensariam explicações em outro contexto e momento. Temos um sistema de financiamento privado de campanhas que a todos contamina. Com esse sistema, acaba a fronteira entre o público e o privado. Quem tiver mais acesso aos endinheirados arrecada mais, obrigando-se, nos cargos públicos, a responder com reciprocidade. Enquanto fez campanhas vendendo bonés e estrelinhas, o PT não teve chances de chegar ao poder. Em 2002, diante do favoritismo de Lula, os cofres se abriram. E o partido se envolveu com forças das quais deveria ter guardado distância. Errou por fazer o que todos sempre fizeram. Nem por isso devem ser linchados os que, mesmo condenando esse erro, defendem a reeleição de Lula pela qualidade do governo que vem fazendo, voltado para os mais pobres, dando-lhes mais poder de compra e alguma chance de ascensão social. Por estar vivenciando a melhora de suas vidas, e não por amoralismo, é que a maioria dos eleitores o apóiam, segundo as pesquisas. Nosso sistema político permite a eleição direta do presidente da República, mas não lhe garante a governabilidade. A profusão de partidos dispersa o voto para a Câmara. Lula teve 52% dos votos em 2002, mas o PT ficou com 17% das cadeiras. Em busca da maioria, todos os presidentes têm sido obrigados a buscar acordos e alianças. Acabam dependendo do apoio das forças do atraso político, que, em troca, pedem cargos, verbas e mesmo recursos financeiros com a desculpa de que têm dívidas de campanha. O PT caiu nesse antigo alçapão. Nem por isso se deve negar o direito da maioria dos eleitores de reeleger o presidente. Nem por isso é democrático e "ético" o massacre daqueles que, como eu, declaram o voto acreditando na liberdade e na democracia que construímos em jornadas de lutas - das quais também participei. Mais que hipocrisia, há na exploração de minha frase um misto de autoritarismo com oportunismo político. É autoritária porque reproduz o germe de todos os sistemas totalitários: desqualificar os que não se alinham com o pensamento dominante. Para calar, o primeiro passo é desmoralizar. Assim fazem as ditaduras. É oportunista porque explora minha condição de artista, e as identidades que isso acarreta, para auferir dividendos eleitorais. Há coisa mais suja que isso? Estamos chegando a um grau preocupante de intolerância. Depois das eleições, em nome da democracia, precisamos baixar as armas e recuperar a cordialidade, traço de nossa cultura.PAULO BETTI , 53, é ator-diretor e produtor. Participou, entre outros, dos filmes "Lamarca" (1994) e "Guerra de Canudos" (1997). Foi professor de teatro da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).* Artigo publicado na edição de 05/09/2006 da Folha de S. Paulo _________________________________________________

CULTURA 0800

CORRIGINDO OU ESCLARECENDO OS DITOS POPULARES
1 - Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Correto: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão...
2 - Cor de burro quando foge.
Correto: Corro de burro quando foge!
3 - Quem tem boca vai à Roma.
Correto: Quem tem boca vaia Roma.
4 - É a cara do pai escarrado e cuspido; quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
Correto: É a cara do pai em Carrara esculpido (Carrara é um tipo de mármore, extraído da cidade de Carrara -Itália)
5 - Quem não tem cão, caça com gato...
Correto é: - Quem não tem cão, caça como gato... Ou seja, sozinho!!!
FRASES QUE O POVO DIZ
1 - Feito nas coxas.
As primeiras telhas dos telhados nas casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxa Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.
2 - Voto de Minerva.
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
3 - Casa da Mae Joana.
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
4 - Conto do Vigário.
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
5 - Ficar a ver navios.
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
6 - Não entendo patavinas.
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.
7 - Dourar a pílula.
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo.A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.
8 - Sem eira nem beira.
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
9 - O Canto do cisne.
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.