Alterei um pouco nossa programaçao mas, cumprirei comforme proposto; alterando apenas a ordem dos assuntos.
A DONA DA HISTÓRIA
...”Depois que eles crescerem e se tornarem o centro da historia: eu não vou ser esta participação desagradável na vida deles...”.
Estou cada dia mais encantada com a reviravolta que vem acontecendo no cinema brasileiro. Depois de ter assistido Central do Brasil, Eu, Tu, Eles e o Auto da Compadecida; determinei uma cota de 33% das minhas locações semanais de filmes destinadas ao cinema brasileiro. Ainda pode não ser a cota ideal, mas não quero esgotar as possibilidades e chegar a um ponto de não ter mais o que ver. Não por falta de qualidade, mas por falta de produções disponíveis.
Acabei de assistir A Dona da História e decidi escrever sobre o assunto devido a uma certa inconformidade pela falta de divulgação de tão linda e verdadeira obra.
Senti que não filmaram minhas ações, mas sim meus sentimentos, minhas angustias, meus desejos, meus temores.
Quantas vezes senti medo de viver um grande e promissor amor, pois não queria que “gastasse” aquela sensação de plenitude que o outro me fazia sentir. Queria que aquele frio na barriga, aquele tremor nas pernas, aquele nó na garganta se eternizassem e o paradoxo entre a felicidade e o sofrimento que o outro me proporcionava não se gastasse ou desgastasse.
Não sou expert em nada do que escrevo; escrevo sobre coisas que me sensibilizam e hoje estou sensibilizada pela real verdade com a qual este aspecto da vida foi posta neste filme.
Parabéns a todos que nos proporcionaram esta deliciosa diversão. Só sinto não ter visto numa sala de cinema. Mas ainda assim estou me sentindo muito feliz pela oportunidade e privilegio de assisti-lo.
Agradeço à Juliana nossa manicura pela indicação.